O Ministério das Comunicações começou este mês testes com a tecnologia 5G FWA (Fixed Wireless Access) em três escolas do Rio Grande do Norte, buscando avaliar sua viabilidade como alternativa de banda larga para instituições de ensino. A tecnologia, que permite acesso fixo sem fio, pode ser uma solução para levar internet de alta velocidade a áreas onde outras formas de conexão, como fibra ótica e satélite, são de difícil implementação ou elevado custo.
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Segundo o ministro Juscelino Filho, a meta é identificar se o 5G FWA pode tornar os projetos de conexão escolar mais rápidos e acessíveis, contribuindo para a expansão do programa Escolas Conectadas. Os testes anteriores, realizados em seis escolas do Distrito Federal, já apresentaram bons resultados, mostrando que a tecnologia pode atingir as velocidades exigidas pela Enec (Estratégia Nacional de Escolas Conectadas), que estipula um mínimo de 1 Mbps por aluno.
Nos novos testes no Rio Grande do Norte, a equipe do CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) será responsável pela instalação dos equipamentos e pela implantação da rede nas escolas participantes. A experiência, em parceria com empresas como Brisanet, Qualcomm, Intelbras e Beenoculos, inclui a instalação dos dispositivos de 5G FWA do lado externo das escolas para avaliar a cobertura e desempenho da conexão.
Além disso, a Beenoculos, especialista em realidade virtual, fornecerá experiências inovadoras aos alunos, enriquecendo o processo de aprendizagem com recursos interativos. Para otimizar o alcance do Wi-Fi, uma metodologia específica foi desenvolvida, garantindo que os repetidores sejam posicionados nos pontos de melhor cobertura.
Os testes iniciais com 5G FWA abrangeram um total de 2.456 alunos, que puderam experimentar uma internet de alta velocidade em suas atividades escolares.