Conecte com a gente

Olá, o que você está procurando?

Saúde

Programa Melhor em Casa completa 13 anos com atuação no Rio Grande do Norte

Governo do RN publica resultado final do concurso da Sesap com 306 vagas efetivas e mais de 14 mil aprovados em 90 especialidades.
Foto: Freepik

Programa Melhor em Casa (PMeC) completou 13 anos no início de novembro. A iniciativa do Ministério da Saúde, que integra a Rede de Atenção à Saúde (RAS) do Sistema Único de Saúde (SUS) e foi lançada em 2011, oferece atendimento multiprofissional domiciliar, com foco em tratamento de doenças, prevenção de sequelas, cuidados paliativos e reabilitação intensiva. Atualmente, 2.187 equipes atendem cerca de 45% da população brasileira, abrangendo mil municípios. No Rio Grande do Norte, 38 equipes atuam em 19 municípios.

Leia também:
Huol-UFRN promoverá mutirão de cirurgias de próstata

O PMeC oferece um cuidado mais próximo da vida familiar, evitando hospitalizações ou dando continuidade após uma internação hospitalar. Ele é voltado para pessoas que, por limitações temporárias ou permanentes, não conseguem se deslocar até uma unidade de saúde para tratar uma doença. Em 2023, o programa teve importantes revisões em sua normativa, que definiram o aumento de 30% nos valores de custeio, a possibilidade de equipes exclusivas para reabilitação intensiva para municípios menores de 20 mil habitantes e a implementação do telessaúde no serviço, entre outras inovações.

Com a criação da Política Nacional de Cuidados Paliativos (PNCP) neste ano, a atenção domiciliar teve sua importância evidenciada como uma ferramenta primordial na realização de cuidados paliativos. Além de ampliar o acesso à RAS, o programa otimiza o uso de leitos hospitalares, reordena os fluxos e humaniza a relação entre o paciente e os profissionais de saúde.

Anúncio. Rolar para continuar lendo.

A coordenadora-geral de Atenção Domiciliar do Ministério da Saúde, Mariana Borges, afirma que o Melhor em Casa é o ‘maior hospital público do Brasil’: “A atenção domiciliar é uma porta de saída qualificada que colabora para a desinstitucionalização e desospitalização da saúde. O hospital sempre irá existir, mas a internação será cada vez por menos tempo. A pessoa entra, faz o que precisa e volta para casa. Se estiver estável e não necessitar de cirurgias adicionais, pode ficar em casa”, explicou.

“Estudos mostram que o paciente, com a mesma medicação, leva o mesmo tempo para ter alta, estando em casa ou no hospital. No entanto, em casa o custo é em média 70% menor. Fora do hospital se compreende a multiplicidade de fatores que a equipe de saúde pode atender, a dinâmica completa do indivíduo, que deixa de ser biológico para ser biográfico”, completou a coordenadora.

Melhor em Casa em números

O custeio do PMeC é realizado de forma tripartite, com recursos da União, estados e municípios. O orçamento anual do programa é de R$ 895,5 milhões, divididos entre equipes multiprofissionais de atenção domiciliar (EMAD) tipos I e II; e equipes de apoio (EMAP e EMAP R). A atuação dos profissionais é voltada para a alta complexidade, de forma interdisciplinar, intersetorial e interprofissional.

Ao longo dos anos, o número de equipes aumentou de forma gradual. Em 2022, havia 1.971 equipes habilitadas; em 2023, esse número subiu para 2.137, e atualmente são 2.187 equipes em operação. Em 2023, o total de atendimentos realizados foi de 5.190.708, o que resulta em uma média mensal de 432 mil atendimentos. Deste total, 68,4% foram prestados a pessoas com 60 anos ou mais.

Anúncio. Rolar para continuar lendo.

Os principais problemas de saúde atendidos são: Acidente Vascular Cerebral (AVC) e suas sequelas, infecções, descompensação de diabetes, insuficiência cardíaca, enfisema, fase terminal de câncer, demências e feridas.

Adesão ao programa

Todas as faixas etárias podem receber atendimento pelo Melhor em Casa, mas a predominância é de pessoas idosas. Jovens, crianças e recém-nascidos com problemas de baixo peso, icterícia, síndromes neurológicas e má-formação também são assistidos.

A adesão ao programa é voluntária. A solicitação deve acontecer pelas secretarias municipais ou estaduais de saúde via Sistema de Apoio à Implementação de Políticas em Saúde (SAIPS). Além de seguir os critérios e orientações das portarias vigentes, para ser habilitado e receber recursos federais, a gestão local deve possuir equipe pronta e implantada em um Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) que já tenha produzido, no mínimo, um atendimento registrado no Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica.

Anúncio. Rolar para continuar lendo.

Notícias relacionadas

Rio Grande do Norte

A Neoenergia Cosern emitiu, nesta quinta-feira (27), um comunicado oficial para desmentir a informação que circula em redes sociais e grupos de WhatsApp sobre...

Polícia

A Polícia Federal realizou, nesta quinta-feira (27), a incineração de cerca de 500 kg de drogas apreendidas ao longo deste ano no Rio Grande...

Rio Grande do Norte

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu, nesta quinta-feira (27), a situação de emergência em três cidades do Rio Grande do...

Cidades

A Secretaria Municipal de Cultura de Mossoró (SMC), em parceria com Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo (Sedint), por meio da Gerência...

Publicidade

Copyright © 2025 TV Ponta Negra.
Desenvolvido por Pixel Project.

X
AO VIVO