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Novo medicamento reduz 86% de colesterol alto genético, aponta estudo

Muvalaplin, um comprimido diário que atua contra a forma genética do colesterol, demonstrou uma redução de até 85,8% nos níveis da lipoproteína(a) ou Lp(a), diretamente relacionada à doença, após 12 semanas de tratamento.

Os resultados são da segunda fase de testes clínicos conduzidos pela farmacêutica Eli Lilly, responsável pelo medicamento, apresentados no encontro da Associação Americana do Coração, em Chicago, além de publicados na revista científica JAMA Network nesta segunda-feira (18).

Quatro em cada dez brasileiros adultos têm colesterol elevado, segundo o Ministério da Saúde. E a doença é acompanhada de sinais silenciosos.

Como foram feitos os testes?

233 pacientes com níveis de colesterol elevado, e que também possuíam doença cardiovascular estabelecida e diabetes, foram acompanhados por 12 semanas tomando o muvalaplin diariamente. A idade média dos participantes era de 66 anos.

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O medicamento atua como um inibidor da Lp(a), que combina o chamado colesterol ruim (LDL) com uma proteína “a”. Altos níveis dessa molécula no sangue estão associados a maior risco de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, uma condição em que placas obstruem o fluxo nas artérias.

Diferentemente do colesterol LDL tradicional, que é influenciado por hábitos de vida, como dieta e exercício, a Lp(a) tem origem genética, o que torna os tratamentos convencionais ineficazes, explica Stephen J. Nicholls, diretor do Hospital do Coração de Vitória, na Austrália, e um dos autores do estudo.

Os testes foram administrados em 43 locais na Ásia, Europa, Austrália, Brasil e Estados Unidos entre 10 de dezembro de 2022 e 22 de novembro de 2023.

Resultados

A dose mais baixa do medicamento, de 10 mg, reduziu os níveis de Lp(a) em 47,6%, enquanto a dose mais alta, de 240 mg, foi responsável pela redução máxima de 85,8%.

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Apesar de ter se mostrado seguro, o impacto de uma administração mais longa o muvalaplin, tanto na eficácia e segurança requer avaliação adicional, aponta a pesquisa.

“Se a redução de lipoproteína(a) reduz o risco cardiovascular e o grau de redução necessário para produzir benefício significativo permanece incerto”, ressaltam os pesquisadores.

Apesar do otimismo, os especialistas ressaltam que mais estudos são necessários. O próximo passo será avaliar se a redução da Lp(a) impacta diretamente a incidência de eventos graves, como infartos e derrames, e ampliar o grupo de voluntários para incluir maior diversidade.

Primeiro comprimido contra colesterol alto genético

O Muvalapin pode ser o primeiro medicamento via oral aprovado contra colesterol alto genético. Ainda não há De acordo com a pesquisa, há diversas estratégias injetáveis para a doença em estágios avançados dos estudos.

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