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Enchentes no RS: “Até hoje a gente convive com o medo de que isso se repita”, diz repórter do SBT

Luciane Kholmann relata como foi a cobertura das enchentes no RS | Reprodução

“Sempre que volto a Encantando (RS) sinto uma dor no peito”, diz a repórter Luciane Kholmann, em depoimento para a Retrospectiva do SBT. Ela vivenciou de perto a devastação das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. Foi nesta cidade, uma das mais afetas pelas enchentes no estado, que, em maio de 2024, começou a cobertura jornalística de um desastre que mudaria a vida de milhares de pessoas.

Luciane chegou à cidade para o que seria uma breve visita para documentar deslizamentos e quedas de barreiras. “Era para ser um bate e volta, mas ficamos presos. As estradas estavam bloqueadas por barreiras que desmoronavam e pelo rio que invadia as vias”, relembra.

Sem opções de hospedagem – hotéis estavam submersos ou lotados – a equipe encontrou abrigo em um apartamento. “A cidade estava sem luz, sem água, sem internet e telefone. Não tinha banho e pouco dinheiro. Gasolina e comida foram pagos fiado, quitamos depois.”

“Sofremos junto com a comunidade. Um dia ouvi no rádio que o rio poderia subir mais sete metros. Fizemos as malas e corremos para um lugar mais alto, sem saber o que viria. Felizmente o rio não subiu nessa proporção”, relembra.

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Sem infraestrutura básica, a equipe recorreu a uma fábrica de sorvetes, equipada com internet via satélite e gerador. O local tornou-se uma base improvisada da Defesa Civil e permitiu que as imagens da destruição fossem enviadas ao resto do país.

Terra arrasada e cena de um apocalipse

Luciane descreve a chegada a Roca Sales como “terra arrasada e um filme de apocalipse”. “Pessoas andavam sem rumo, com olhares catatônicos”, ressalta.

A situação era ainda mais chocante em Jacarezinho, uma localidade de Encantado. “O vilarejo estava coberto de lama. Foi um choque. Só conseguimos voltar para Porto Alegre no sexto dia.”

A viagem de retorno, normalmente de duas horas, levou oito. “Era como se o estado tivesse sido bombardeado. A destruição estava por toda parte.”

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