O número de carros elétricos no Brasil alcançou um recorde no ano passado e hoje representa 7% de toda a frota nacional. Isso equivale a mais de 400 mil veículos em circulação, um mercado em expansão.
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Roberto Ferreira, taxista há 16 anos, optou por um carro híbrido há dois anos. Ele já rodou mais de 150 mil quilômetros com o modelo e recentemente fez a troca por um mais novo. Para ele, a principal vantagem está na economia de combustível, essencial para quem depende do carro no dia a dia. “Daqui a dois anos, pretendo continuar com híbridos. É um padrão que quero manter,” afirma.
Além da economia, os carros elétricos e híbridos trazem benefícios como isenção de rodízio, descontos no IPVA em alguns estados e vagas exclusivas de estacionamento. Para o engenheiro mecânico Murilo Briganti, também há um impacto ambiental positivo. “Estamos contribuindo para uma mobilidade sustentável e limpa, pensando nas próximas gerações”, ressalta.
Existem três categorias de carros híbridos: leve, convencional e plug-in. O modelo leve economiza 10% de combustível, enquanto o convencional chega a 30%, combinando motores elétrico e a combustão. Já o plug-in pode alcançar até 100% de economia, especialmente se usado com painéis solares. Contudo, este último tem o custo mais elevado entre as opções.
Especialistas preveem que o modelo híbrido leve será o mais procurado em 2025, devido ao preço mais acessível, que parte de R$ 125 mil, e à economia no consumo de combustível. Para Murilo Briganti, as montadoras devem aumentar a produção desse tipo de veículo, já que sua tecnologia é mais acessível e atende a um público maior.
“Os híbridos leves e convencionais, que não dependem de recarga em tomadas, terão mais lançamentos. Isso torna o produto mais viável economicamente para o consumidor,” afirma.
Para quem busca eficiência ambiental, há também a opção de usar etanol nos híbridos convencionais, reduzindo as emissões de CO2 a níveis próximos aos dos elétricos. Briganti ressalta: “O etanol é um combustível limpo e viabiliza emissões reduzidas sem necessidade de investir em infraestrutura.”
SBT News