Na manhã deste domingo (19), o TikTok começou a ficar indisponível nos Estados Unidos, com relatos de usuários sobre falhas no aplicativo já surgindo na noite de sábado (18). A plataforma enviou uma notificação aos usuários norte-americanos informando sobre o banimento.
No comunicado, a empresa prometeu trabalhar para retomar as operações:
A medida ocorre após a Suprema Corte dos EUA decidir, na última sexta-feira (17), que a lei que obriga a venda do TikTok — atualmente controlado pela empresa chinesa ByteDance — é válida e não infringe a Primeira Emenda da Constituição, que garante a liberdade de expressão.
Além disso, a Apple e o Google já removeram o TikTok de suas lojas de aplicativos. Segundo a nova legislação, empresas que descumprirem a proibição poderão ser multadas em US$ 5 mil por usuário. Com cerca de 170 milhões de usuários mensais no país — aproximadamente metade da população norte-americana —, as multas podem alcançar valores expressivos.
O presidente eleito, Donald Trump, sugeriu a possibilidade de conceder uma licença temporária de 90 dias para a operação do TikTok, desde que a ByteDance venda a plataforma para investidores norte-americanos. A pressão para a venda vem tanto do Congresso quanto do governo.
Além do TikTok, a ByteDance informou que também desativará outros aplicativos que opera nos Estados Unidos, como CapCut, Lemon8 e Lark.