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PRF é afastado após agressão em condomínio de Mossoró. Defesa cita contexto de ameaças e estresse pós-traumático

Foto: Reprodução

Um agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), de 34 anos, foi afastado de suas funções no último dia 23 de janeiro de 2025, após câmeras de segurança flagrarem um episódio de agressão contra um adolescente de 14 anos em um condomínio de Mossoró, no Rio Grande do Norte. O policial foi indiciado por lesão corporal leve, e o caso segue em tramitação no Tribunal de Justiça do estado, aguardando manifestação do Ministério Público.

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Defesa cita histórico de ameaças e trauma familiar

Em nota, a defesa do policial argumentou que o caso deve ser analisado com cautela, considerando o contexto que levou à ocorrência. Segundo os advogados, o agente tem enfrentado dificuldades emocionais e familiares desde que, há quase um ano, ele, sua esposa e seus três filhos foram vítimas de uma tentativa de assalto. Na ocasião, um disparo quase atingiu sua esposa e um de seus filhos, episódio que teria causado um forte impacto psicológico no policial.

Além disso, a defesa relatou que um de seus filhos enfrentou recentemente um grave problema de saúde, o que exigiu a dedicação integral do agente durante um período de internação de dez dias.

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De acordo com a versão apresentada, o adolescente envolvido no incidente já havia sido alvo de diversas reclamações dentro do condomínio, incluindo ameaças de esfaquear o filho do policial. Segundo a defesa, a animosidade entre os dois teria começado quando o policial repreendeu o jovem por ofender uma menina de 12 anos. Desde então, o adolescente teria passado a hostilizar o filho do agente.

Momento da agressão

No dia da ocorrência, a defesa sustenta que o adolescente estaria portando um canivete e que o episódio será analisado com base em escuta especializada de, pelo menos, três crianças. A versão do policial é de que, inicialmente, ele se afastou do local, mas, ao ouvir uma nova ameaça de esfaqueamento contra seu filho, retornou e desferiu três tapas no adolescente antes de sair em busca de seus familiares.

A defesa também alegou que, nos últimos 30 dias, o adolescente acumulou diversas queixas de outros moradores do condomínio, incluindo ameaças por telefone a um jovem que mantinha um relacionamento com uma garota por quem ele nutria interesse.

Próximos passos do caso

A defesa reitera a confiança na Justiça e espera que a análise do caso ocorra sem prejulgamentos, garantindo a imparcialidade na avaliação de todos os fatos e circunstâncias. O caso segue em investigação, e novas diligências poderão ser realizadas para esclarecer os acontecimentos.

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