O julgamento de sete médicos que atenderam Diego Maradona nos últimos dias de vida começa nesta terça-feira (11), em Buenos Aires, na Argentina. Os profissionais da saúde são acusados de negligência criminosa pela morte do ídolo do futebol argentino.
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A Justiça da Argentina trata o caso como “homicídio com possível intenção”, crime que pode ter como pena de oito e 25 anos de prisão. A acusação afirma que os médicos seguiram uma linha de ações no tratamento que poderia levar à morte do astro do futebol e eles tinham ciência deste perigo.
Entre a lista dos acusados está o médico pessoal de Maradona, o neurocirurgião Leopoldo Luque. Além desse profissional estão um médico clínico, uma psiquiatra, um psicólogo, uma médica coordenadora do plano de saúde, um coordenador de enfermeiros e um enfermeiro.
A oitava acusada, a enfermeira que encontrou o ex-jogador sem vida, pediu um júri popular e será julgada separadamente, em outro processo, a partir de julho. Cinco denúncias foram apresentadas, quatro delas pelos filhos e uma parte das irmãs do argentino.
Cerca de 120 testemunhas serão ouvidas por um tribunal em San Isidro, em Buenos Aires. Familiares, amigos, jornalistas, peritos e médicos que cuidaram do astro do futebol durante a vida devem depor durante as audiências, que devem durar até julho.
O ex-jogador foi encontrado sem vida na cama de uma casa alugada na capital argentina, aos 60 anos, em novembro de 2020. Na autópsia, foi constatado que a causa teria sido uma parada cardiorrespiratória. Duas semanas antes, ele havia realizado uma cirurgia no cérebro para a retirada de um coágulo sanguíneo. A morte de Maradona causou luto nacional na Argentina em meio à pandemia da covid-19.
SBT News