Autoridades da China e dos Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira (12), que chegaram a um acordo a respeito das tarifas de importação. Os países encontravam-se em uma guerra comercial desde abril, na qual os produtos chineses chegaram a ser taxados em 145% e as importações norte-americanas, em 125%.
Segundo o Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, a delegação de Washington concordou em reduzir as tarifas sobre os produtos chineses em 115%, totalizando uma taxa de 30%. O mesmo foi aceito por Pequim, que fixou em 10% a tarifa sobre as importações norte-americanas.
As taxas, contudo, ainda serão revisadas. Como parte do acordo, os países estabeleceram a redução das tarifas por um período inicial de 90 dias, visando continuar as negociações.
Entenda a guerra comercial
A guerra comercial entre Estados Unidos e China começou após Trump implementar tarifas retaliatórias para 185 países e regiões, incluindo Pequim. O anúncio teve grande repercussão internacional, o que fez o republicano adiar a medida por 90 dias, mantendo um imposto mínimo de 10% aos países. A decisão, contudo, não englobou a China, que havia retaliado a medida.
O escalonamento do embate foi refletido nas bolsas comerciais, que despencaram, e terminou com Washington impondo uma tarifa de 145% contra a China. Pequim, por sua vez, aplicou taxas de 125% sobre as importações dos Estados Unidos e suspendeu negócios com 18 empresas norte-americanas. O país também havia anunciado que estava procurando novos parceiros comerciais.
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