Os Estados Unidos realizaram, na segunda-feira (19), o primeiro voo do chamado “programa de autodeportação” lançado pelo governo de Donald Trump. A aeronave partiu do estado do Texas com 64 imigrantes ilegais, deixando 38 em Honduras, incluindo 19 crianças, e 26 na Colômbia.
Diferentemente da deportação tradicional, em que os imigrantes são expulsos do país, a autodeportação ocorre quando o próprio imigrante opta por deixar a nação, de forma voluntária. Para impulsionar a ação, visando reforçar as políticas anti-imigração, Trump lançou o programa “Volta ao Lar”, no início de maio, que conta com o fornecimento de passagem aérea em voo fretado e uma assistência financeira.
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Neste caso, segundo o Departamento de Segurança Interna (DHS), cada um dos 64 imigrantes ilegais recebeu US$ 1.000 (cerca de R$ 5.658, na cotação atual) para deixar os Estados Unidos e voltar aos seus países de origem. O grupo também recebeu a garantia de que, no futuro, poderá retornar ao país de forma legal, o que não ocorreria caso fosse capturado e expulso pelas autoridades.
Em Honduras, os 38 imigrantes ainda se beneficiaram do programa “Hermano, Hermana, Vuelve a Casa” do governo, que inclui um bônus adicional de US$ 100 para maiores de 18 anos, vale-alimentação e assistência para encontrar emprego. Já na Colômbia, o governo forneceu serviços sociais do Instituto de Bem-Estar Familiar (ICBF) e do Departamento de Prosperidade Social.
