Os volumes dos reservatórios potiguares fecharam o mês de maio em queda, com apenas 50,23% da capacidade total de armazenamento. O dado foi divulgado pelo Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), nesta terça-feira (2), e representa uma redução significativa em relação a janeiro, quando o percentual era de 61,34%.
A diminuição dos volumes preocupa, principalmente em regiões que dependem diretamente desses mananciais para o abastecimento humano e atividades agrícolas. O levantamento do Igarn detalha a situação dos principais reservatórios do estado e evidencia contrastes importantes.
Destaques positivos e negativos nos volumes dos reservatórios
Entre os grandes reservatórios com melhor desempenho estão:
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Dinamarca (Serra Negra do Norte): 92,36%
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Riacho da Cruz II (Riacho da Cruz): 96,97%
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Encanto: 81,70%
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Cruzeta: 76,98%
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Riachão (Rodolfo Fernandes): 76,94%
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Umari (Upanema): 70,94%
Já entre os mananciais em situação crítica — com menos de 10% de capacidade — destacam-se:
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Passagem das Traíras (São José do Seridó): 0,03%
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Itans (Caicó): 0,49%
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Jesus Maria José (Tenente Ananias): 2,71%
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Mundo Novo (Caicó): 2,83%
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Esguicho (Ouro Branco): 3,77%
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Sabugi (São João do Sabugi): 5,02%
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Brejo (Olho D’Água do Borges): 5,12%
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Carnaúba (São João do Sabugi): 6,47%
Os dados reforçam a importância do monitoramento contínuo e do uso racional da água, especialmente em períodos de estiagem. A gestão eficiente dos recursos hídricos torna-se essencial diante da instabilidade climática e do risco crescente de colapso hídrico em algumas regiões do estado.
