Neste Dia Mundial do Doador de sangue, celebrado em 14 de junho, o mundo volta os olhos para a importância de um gesto simples, mas que salva vidas. A data foi instituída em 2004 pela Assembleia Mundial da Saúde, como forma de agradecer aos doadores voluntários e de reforçar a necessidade constante de manter os estoques de sangue abastecidos.
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O dia também presta homenagem ao nascimento do imunologista austríaco Karl Landsteiner, responsável pela descoberta dos grupos sanguíneos e do fator Rh — marcos essenciais para a segurança nas transfusões.
Apesar do avanço das campanhas de doação, o acesso ao sangue ainda não é universal. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), países de alta renda — que reúnem apenas 16% da população mundial — concentram mais de 40% de todo o sangue coletado. Em contraste, países de baixa e média renda enfrentam falta de doações e infraestrutura precária para triagem e armazenamento.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) reforça que a doação de sangue é essencial, especialmente para pacientes em tratamento oncológico. “Uma única doação pode beneficiar várias pessoas. O sangue e suas plaquetas têm validade curta e precisam ser repostos constantemente”, afirma Roberto Gil, diretor-geral do INCA.
Quem pode doar sangue
Para doar sangue, é necessário:
Estar em boas condições de saúde;
Ter entre 16 e 69 anos;
Pesar mais de 50 kg;
Não estar em jejum;
Evitar bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à coleta.
Além disso, menores de 18 anos devem apresentar autorização dos responsáveis.
