No último sábado (14), Dia Mundial do Doador de Sangue, o Ministério da Saúde lançou oficialmente a campanha nacional “Doe Sangue. Você Pode”, com o objetivo de reforçar a importância da doação voluntária e regular em todo o país.
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A iniciativa visa manter os estoques de sangue em níveis seguros, especialmente para atender pacientes que passam por procedimentos de alta complexidade, como transplantes, cirurgias de urgência, tratamento de câncer e doenças crônicas.
A campanha será veiculada durante todo o ano de 2025, utilizando meios como rádio, TV, redes sociais, painéis digitais e mobiliários urbanos. A mensagem central conecta o ato de “dar o sangue” — expressão comum de esforço e dedicação — ao gesto concreto de salvar vidas por meio da doação.
Doação em números
Segundo dados do Ministério da Saúde:
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Em 2023, o Brasil registrou 3.248.737 doações de sangue
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Em 2024, foram 3.310.025 bolsas coletadas (aumento de 1,9%)
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Até maio de 2025, já foram registradas 831.518 doações
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As transfusões também aumentaram: de 3.088.332 (2023) para 3.178.138 (2024) — crescimento de 2,9%
Atualmente, cerca de 1,6% da população brasileira é doadora de sangue. Apesar de estar dentro do parâmetro mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o ministério reforça que os estoques precisam ser constantemente abastecidos.
Por que doar sangue?
A doação de sangue é insubstituível e vital. Cada bolsa doada é separada em diferentes componentes:
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Concentrado de Hemácias
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Concentrado de Plaquetas
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Plasma Fresco Congelado
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Crioprecipitado
Esses elementos podem beneficiar vários pacientes com diferentes condições clínicas, o que amplia o impacto de cada doação.
O sangue também é fundamental na produção de hemoderivados, medicamentos essenciais para diversas terapias.
Quem pode doar?
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Ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos com autorização dos responsáveis)
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Estar em bom estado de saúde
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Apresentar documento com foto
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Não estar em jejum
