Os bombardeios dos EUA contra instalações nucleares iranianas, ocorridos na noite do sábado (21), desencadearam forte reação por parte do governo do Irã e geraram uma onda de manifestações internacionais. Em resposta direta, o chanceler iraniano Abbas Araghchi afirmou neste domingo (22) que os Estados Unidos “cruzaram uma linha vermelha muito séria” e que “o tempo da diplomacia acabou”.
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A tensão aumentou consideravelmente após os ataques, que segundo Teerã violam sua soberania e configuram uma ameaça direta à paz regional. Araghchi declarou ainda que o país tem o direito de se defender.
Diversas nações se pronunciaram, algumas em apoio ao Irã, outras aos Estados Unidos, e muitas pediram moderação para evitar uma escalada do conflito.
Reações internacionais aos bombardeios dos EUA
A Organização das Nações Unidas demonstrou profunda preocupação. O secretário-geral António Guterres alertou para o risco de uma guerra generalizada, enfatizando que não existe solução militar para o impasse.
Por outro lado, o Reino Unido defendeu os bombardeios, destacando que o Irã representa uma ameaça com seu programa nuclear. Já a Rússia e a China condenaram a ação americana, chamando-a de violação grave do direito internacional.
Países do Oriente Médio, como Iraque, Catar e Arábia Saudita, também expressaram preocupação com a escalada. Enquanto isso, grupos como Hamas e os rebeldes Houthis conclamaram os países muçulmanos a se unirem contra a ofensiva americana.
