Em resposta aos crescentes questionamentos internacionais, os Estados Unidos negaram qualquer intenção de derrubar o regime iraniano durante a ofensiva aérea realizada na madrugada deste domingo (22). A operação, batizada de “Martelo da Meia-Noite”, teve como alvo três instalações nucleares do Irã, localizadas nas cidades de Fordow, Natanz e Isfahan.
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Segundo o secretário de Defesa, Pete Hegseth, os ataques não visavam uma mudança de regime, mas sim neutralizar ameaças à segurança global. “Esta missão não foi e não é sobre mudança de regime”, afirmou Hegseth, reforçando que os bombardeios tiveram caráter estratégico e cirúrgico.
O general Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto da Força Aérea, informou que 75 armas de precisão foram utilizadas na ação, com apoio de mais de 125 aeronaves militares, incluindo bombardeiros B-2. Conforme o Pentágono, essa foi a maior operação com esses modelos já registrada pela aviação americana.
Operação atinge instalações, mas evita civis e tropas
Ainda de acordo com o Pentágono, os bombardeios causaram “danos extremos” às instalações nucleares iranianas. No entanto, não houve ataques direcionados a tropas ou civis. A decisão de limitar os alvos foi tomada para evitar escaladas imediatas no conflito e preservar interesses diplomáticos na região.
Embora o impacto da operação tenha elevado a tensão entre Teerã e Washington, os Estados Unidos insistem que não desejam guerra com o Irã. Além disso, reforçaram a importância da diplomacia como caminho para conter o avanço do programa nuclear iraniano.
