A família de Juliana Marins cobra justiça após a morte da jovem brasileira de 26 anos, que caiu de um penhasco no vulcão Rinjani, na Indonésia. O corpo foi encontrado quatro dias após o acidente, na terça-feira (24), e resgatado por equipes locais nesta quarta-feira (25).
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Segundo parentes, houve negligência por parte da equipe de resgate indonésia. “Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado, Juliana ainda estaria viva”, publicou a família no Instagram. Eles afirmam que não vão desistir de buscar justiça.
Resgate e assistência consular
O chefe da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), Marechal do Ar TNI Muhammad Syafi’i, confirmou que a operação de resgate foi realizada por içamento.
Já o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) informou estar prestando assistência consular à família, mas não arcará com os custos de translado ou sepultamento, conforme previsto na Lei 9.199/2017.
“As Embaixadas e Consulados brasileiros prestam apoio documental e orientações, mas não cobrem custos com enterros ou traslados”, explicou o órgão.