A família da publicitária Juliana Marins, brasileira que morreu após cair de um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia, entrou com um pedido de nova autópsia a ser realizada no Brasil. A solicitação foi feita nesta segunda-feira (30), com apoio da Defensoria Pública da União (DPU) e do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) de Niterói (RJ).
Leia também:
Governador da Indonésia reconhece falta de estrutura para casos como o de Juliana Marins
“Com o auxílio do GGIM da Prefeitura de Niterói, acionamos a DPU-RJ, que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia no caso da minha irmã”, publicou Mariana Marins, irmã da vítima, em suas redes sociais. “Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, acrescentou.
Juliana, de 26 anos, morreu no dia 21 de junho, após cair de um penhasco durante uma trilha. O corpo foi encontrado no dia 25, após intensas buscas com uso de drones e equipes locais.
A primeira autópsia, feita por autoridades indonésias, concluiu que a causa da morte foi um trauma contundente, com danos a órgãos internos e hemorragia. O laudo descartou relação entre a morte e uma suposta demora no resgate. De acordo com as autoridades, Juliana teria morrido cerca de 20 minutos após os ferimentos.
Agora, a família aguarda resposta da Justiça Federal para que o corpo possa passar por uma nova perícia no Brasil.
