A bolsa supera 141 mil pontos e volta a quebrar recordes nesta sexta-feira (4). Em um dia sem pregão nos Estados Unidos, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,23%, atingindo 141.247 pontos — a maior pontuação da história.
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O desempenho positivo veio após a divulgação de dados favoráveis da economia chinesa. Além disso, o mercado reagiu com otimismo à possibilidade de que o Banco Central brasileiro antecipe o início da queda na taxa básica de juros ainda neste ano.
A valorização beneficiou principalmente empresas exportadoras, cujas ações subiram com o aumento da cotação das commodities. Certamente, o cenário externo contribuiu para o bom humor dos investidores.
Bolsa supera 141 mil pontos com impulso externo
Mesmo com a alta de hoje sendo leve, o Ibovespa acumula ganhos expressivos. Em julho, o índice já avançou 1,73%. No acumulado de 2025, a alta chega a 17,44%, o que reforça a tendência positiva da bolsa brasileira no ano.
Enquanto isso, o dólar comercial teve uma leve alta nesta sexta, fechando cotado a R$ 5,424 — um acréscimo de 0,36%. Contudo, a moeda norte-americana acumulou queda de 1,06% na semana e recua 12,23% em 2025.
Ainda pela manhã, a cotação chegou a cair para R$ 5,40, mas reverteu o movimento no período da tarde. Segundo analistas, além dos dados da China, a realização de lucros também pressionou o câmbio.
Como resultado, o mercado brasileiro demonstra resiliência, mesmo com a ausência de negócios nos Estados Unidos por conta do feriado de 4 de julho.
O novo recorde do Ibovespa confirma a confiança dos investidores no cenário econômico nacional.