A Polícia Civil do Mato Grosso prendeu, na noite da última quinta-feira (3), o chefe do PCC, conhecido pelos apelidos Perfume, Kaike ou Kaiak. O criminoso foi localizado em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, onde se escondia com a família desde 2013.
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De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o suspeito exercia a função de “sintonia final da rua”. Ou seja, ele comandava as ações da facção criminosa fora do sistema prisional. Essa posição reforça sua importância dentro da hierarquia do Primeiro Comando da Capital.
Durante a operação, os agentes apreenderam uma pistola com numeração raspada, três veículos e diversos celulares. Como resultado, autuaram o suspeito por uso de documento falso e por posse ilegal de arma de fogo com identificação suprimida.
Além disso, os policiais cumpriram um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo. A ordem se refere a uma condenação de 16 anos pelos crimes de associação criminosa e tráfico de drogas.
Ação conjunta revelou uso de identidade falsa
Desde já, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) havia identificado inconsistências nos documentos apresentados pelo homem. Essas informações levantaram suspeitas e motivaram investigações mais detalhadas, que confirmaram a verdadeira identidade do criminoso.
A esposa do líder também usava documentação fraudulenta. Por isso, ela foi presa em flagrante durante a ação. Ambas as prisões ocorreram de forma coordenada entre a Delegacia Especializada de Estelionato e o Gaeco.
Conforme o governo estadual, os dois já foram encaminhados para o sistema prisional. As autoridades continuam investigando possíveis conexões do casal com outras células da facção em Mato Grosso.