Três novos casos de gripe aviária foram confirmados na última sexta-feira (4) no Parque do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo. As infecções ocorreram em três aves silvestres da espécie Irerê (Dendrocygna viduata), marrecos comuns em ambientes aquáticos da América do Sul, África tropical e Antilhas.
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Segundo a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), o diagnóstico foi feito pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), referência nacional. Apesar do alerta, o governo estadual reforçou que não há casos registrados da doença em humanos até o momento.
Além disso, as aves contaminadas não eram residentes permanentes do parque, o que, conforme a Defesa Agropecuária, descarta a necessidade de interdição do espaço ou restrição de circulação de visitantes.
Gripe aviária: entenda os riscos e medidas de prevenção
Para conter a disseminação da gripe aviária, o governo do estado, em parceria com a Prefeitura de São Paulo e a administração do Parque Ibirapuera, anunciou o reforço nas ações de vigilância e conscientização.
Equipes de educação sanitária já atuam no local para orientar os frequentadores sobre o que fazer ao avistar aves doentes ou mortas. A principal recomendação é não tocar nos animais e acionar imediatamente as autoridades sanitárias.
Conforme informações oficiais, o vírus causador da gripe aviária pertence ao tipo Influenza A, com diversas combinações de subtipos. A forma mais perigosa é a de Alta Patogenicidade (IAAP), que pode causar surtos graves em aves.
O primeiro caso confirmado de gripe aviária em São Paulo neste ano ocorreu em 14 de junho, em Diadema. A ave doente apresentava sintomas como letargia, dificuldade para voar e sinais respiratórios.
A SAA esclareceu que o consumo de carne de frango e ovos segue seguro para a população. Contudo, reforçou o alerta sobre o contato direto com aves contaminadas como principal forma de transmissão para humanos.