A tecnologia contra drones ganhou protagonismo no esquema de segurança da Cúpula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro. Pela primeira vez, a Polícia Federal utiliza um sistema de ponta capaz de detectar aeronaves remotamente pilotadas (RPAs) que tentem sobrevoar áreas restritas durante o evento.
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O objetivo principal do novo equipamento é prevenir riscos ao espaço aéreo e garantir proteção aos chefes de Estado e delegações internacionais presentes. Dessa forma, o sistema atua de forma preventiva, identificando movimentos suspeitos e impedindo possíveis ameaças.
Além disso, a medida busca assegurar a tranquilidade da população e o bom andamento das atividades oficiais previstas durante os dias do encontro.
A operação está sob responsabilidade direta da Polícia Federal, mas envolve uma ampla rede de cooperação. O Gabinete de Segurança Institucional no Rio de Janeiro (GSI/RJ) coordena as operações com drones em nível estadual. Simultaneamente, o Comando Militar do Leste fornece equipamentos de interferência e compartilha dados táticos com a PF.
Por outro lado, o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) é responsável por autorizar voos e controlar o tráfego aéreo via SARPAS. Já o Batalhão de Combate Aéreo dos Fuzileiros Navais colabora no uso de drones militares.
Além desses órgãos, a ANATEL, ANAC, Ministério da Defesa e MAPA também contribuem com a regulação do uso de drones no país. Essa integração fortalece a segurança e reduz vulnerabilidades em grandes eventos internacionais.