As tarifas de Trump anunciadas na última semana devem continuar em vigor, segundo afirmou neste domingo (3) o representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer. Ele descartou a possibilidade de redução imediata das sanções, mesmo com as negociações em andamento com diversos países.
Leia também:
Ataque com míssil russo fere sete pessoas e destrói casas na Ucrânia
Em entrevista à emissora CBS, no programa Face the Nation, Greer explicou que a manutenção das tarifas está ligada a acordos bilaterais já firmados ou ainda em negociação. “Essas taxas tarifárias estão praticamente definidas”, afirmou.
Tarifas atingem Brasil, Canadá e outros países
De acordo com o decreto presidencial assinado antes da sexta-feira (1), o presidente Donald Trump impôs novas tarifas a vários países. O Brasil foi alvo de uma taxa de 50% sobre diversos produtos. O Canadá enfrentará 35%, enquanto Índia, Taiwan e Suíça receberão sanções de 25%, 20% e 39%, respectivamente. As medidas entram em vigor a partir da próxima quarta-feira (6).
Anteriormente, a Casa Branca havia reduzido algumas tarifas após negociações com a União Europeia. No entanto, Greer destacou que essa nova rodada não deve seguir o mesmo caminho, especialmente por envolver fatores como o déficit comercial de cada país com os EUA.
Além disso, Greer avaliou positivamente o avanço das negociações com a China, especialmente no que diz respeito ao fornecimento de ímãs e minerais de terras raras. “Estamos focados em manter a cadeia de suprimentos funcionando normalmente, e eu diria que já estamos na metade do caminho”, declarou.