Pela primeira vez, o Brasil enviou oficiais-generais para atuarem como adidos militares na embaixada brasileira em Pequim, na China. Essa medida marca o fim da exclusividade dos Estados Unidos, que até então eram os únicos a contar com apoio militar do alto escalão.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto nomeando os adidos militares: um oficial-general do Exército como Adido de Defesa, um contra-almirante da Marinha como Adido Naval e um coronel da Aeronáutica como Adido Aeronáutico. Além disso, outros oficiais atuarão como adjuntos, reforçando a equipe na China.
Essa iniciativa simboliza a crescente aproximação entre os governos brasileiro e chinês, especialmente em meio a uma crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos.
Funções e importância dos adidos militares
Os oficiais-generais representam os mais altos postos da carreira militar, responsáveis por comandos estratégicos e liderança. No Exército brasileiro, eles podem ocupar cargos que vão de General de Brigada (2 estrelas) a General de Exército (4 estrelas), com o posto de Marechal reservado para situações excepcionais.
Os adidos terão papéis essenciais na negociação de acordos de cooperação, intercâmbio de informações e visitas oficiais. Além disso, deverão monitorar avanços tecnológicos e industriais no setor de defesa na China.
