O Corinthians marca nova eleição para a presidência após o impeachment de Augusto Melo. O pleito está agendado para o dia 25 de agosto e será conduzido de forma indireta, com a participação exclusiva dos conselheiros do clube. A decisão também envolve a escolha do novo vice-presidente do Conselho Deliberativo, posto vago após a renúncia de Roberson de Medeiros.
Leia também:
Itacoatiara Big Wave reúne surfistas neste domingo (17)
Quem pode votar e se candidatar
De acordo com o estatuto, podem votar os conselheiros vitalícios e os conselheiros trienais cujo mandato vai até dezembro de 2026. Já para concorrer à presidência, apenas conselheiros vitalícios ou aqueles que já cumpriram dois mandatos estão aptos.
O novo presidente eleito assumirá o cargo até dezembro de 2026, completando o período deixado por Augusto Melo. Assim, o processo ganha caráter transitório, mas decisivo para o futuro político do clube.
Possíveis candidatos à presidência
O presidente interino Osmar Stábile já confirmou sua candidatura. Ele assumiu o cargo após a saída de Augusto Melo e busca consolidar seu nome na disputa. Além dele, são cotados Roque Citadini, atual presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, André Castro, executivo do mercado financeiro, e o conselheiro vitalício Ilmar Schiavenato.
Outro grupo, o Movimento Corinthians Grande, discute nomes como Sergio Alvarenga ou Armando Mendonça. Como resultado, a eleição deve apresentar um cenário de ampla disputa política.
Bastidores e alianças políticas
Embora afastado, Augusto Melo ainda mantém influência nos bastidores. O grupo Renovação e Transparência continua articulado e pode apoiar uma chapa de oposição a Stábile. Há também expectativa de alianças com Roque Citadini.
Por outro lado, Osmar Stábile recebe apoio de nomes relevantes, como o empresário Paulo Garcia, dono da Kalunga, e o conselheiro vitalício Antônio Rachid. Dessa forma, a corrida eleitoral promete ser marcada por negociações intensas.
Desafios da nova gestão
O próximo presidente terá pela frente problemas urgentes. Entre eles está o transfer ban imposto pela Fifa devido a uma dívida de R$ 33 milhões na contratação do zagueiro Félix Torres. Além disso, será preciso fortalecer as finanças do clube.
Entretanto, Stábile apresenta um trunfo importante em sua campanha: a renovação do contrato de patrocínio com a Nike. O acordo, válido por dez anos, pode render até R$ 1,3 bilhão ao Corinthians.