A organização da COP30 voltou atrás e garantiu a presença de pratos tradicionais do Pará, como açaí e tucupi, no cardápio oficial do evento que será realizado em novembro de 2025, em Belém. A decisão veio após forte repercussão negativa sobre a exclusão desses itens do edital de alimentação.
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Em documento oficial, o secretário da Comissão de Avaliação da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), Luiz José da Silva, assinou a atualização que libera a comercialização dos produtos. Assim, o açaí, a maniçoba e o tucupi, que antes estavam vetados, passam a integrar oficialmente os cardápios da Blue Zone e da Green Zone da conferência.
Gastronomia regional confirmada
O veto inicial se baseava no risco de contaminação dos alimentos. Entretanto, segundo o Ministério do Turismo, a mudança garante que a gastronomia paraense tenha espaço de destaque durante a conferência climática na Amazônia.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, natural do Pará, foi um dos principais articuladores da mudança. Ele conversou diretamente com representantes da OEI e com o secretário-geral da COP, Valter Corrêa. Logo depois, anunciou em suas redes sociais que o edital será republicado já na próxima semana.
Em vídeo, Sabino classificou o veto como “um grave erro” e reforçou que a COP30 terá os pratos mais tradicionais da culinária local. “Vai ter açaí, vai ter tacacá e vai ter maniçoba na COP30, sim”, afirmou.
Valorização cultural
A decisão fortalece a identidade cultural e gastronômica da região amazônica, além de destacar o compromisso do evento em valorizar os povos e tradições locais.
