A Flotilha a Gaza contará com a participação de uma delegação brasileira formada por 13 pessoas. O grupo integra a Global Sumud Flotilla, missão internacional que busca levar ajuda humanitária ao território palestino.
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O território de Gaza sofre oficialmente com a fome, segundo a Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar (IPC), ligada à ONU. Nesse contexto, a flotilha reunirá representantes de mais de 44 países, com partidas marcadas para este domingo (31), na Espanha, e para a quinta-feira (4), na Tunísia.
Flotilha a Gaza mobiliza solidariedade internacional
De acordo com os organizadores, a iniciativa é uma das maiores ações de solidariedade já feitas para Gaza. A delegação brasileira inclui os ativistas Thiago Ávila, Bruno Gilga Rocha, Lucas Farias Gusmão, João Aguiar, Mohamad El Kadri, Magno Carvalho Costa, Ariadne Telles, Lisiane Proença, Carina Faggiani, Victor Nascimento Peixoto e Giovanna Vial. Além deles, participam a vereadora de Campinas Mariana Conti (PSOL) e a presidenta do PSOL gaúcho, Gabrielle Tolotti.
Segundo a Freedom Flotilla Brasil e o Global Movement to Gaza Brasil, o objetivo é criar um corredor humanitário que permita o transporte de alimentos, água e medicamentos. Ainda conforme as entidades, a missão também pretende romper o bloqueio imposto por Israel sobre o território.
“Romper, de maneira não violenta, o cerco ilegal que impede a entrada de comida, água e remédios em Gaza é um ato de justiça”, destacaram em nota.
Histórico de interceptações
Em junho deste ano, uma embarcação da Flotilha da Liberdade foi interceptada por Israel em águas internacionais. O navio transportava ajuda humanitária e teve 12 tripulantes detidos, entre eles o brasileiro Thiago Ávila.
Na ocasião, o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) classificou a ação como crime de guerra e solicitou que o governo brasileiro suspendesse relações diplomáticas e comerciais com Tel Aviv.
