A deepfake tecnologia vem transformando a forma de criar e espalhar notícias falsas. Em primeiro lugar, o recurso utiliza inteligência artificial para produzir vídeos e áudios falsos com aparência realista. Por isso, especialistas alertam que o perigo vai além da desinformação: criminosos usam a ferramenta para fraudes milionárias, golpes contra familiares e até para produzir pornografia não consentida.
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Além disso, quando a vítima sofre prejuízo financeiro, a recomendação é agir rápido. O ideal é ligar imediatamente para o banco e acionar o Mecanismo Especial de Devolução. Também é necessário registrar um boletim de ocorrência e reunir provas do crime.
Deepfake tecnologia em ação
A repórter Elisa Rossato mostrou em reportagem como funciona a manipulação digital. “O que você está vendo e ouvindo agora não é real. Esta fala nunca saiu da minha boca. Este vídeo foi criado por inteligência artificial usando clonagem da minha voz e da minha imagem”, explicou.
Assim, esse exemplo demonstra o risco. Muitas plataformas permitem clonar vozes e criar avatares com facilidade. Algumas são pagas, mas várias estão disponíveis gratuitamente na internet, ampliando o alcance da prática criminosa.
Fraudes e pornografia digital
O impacto da deepfake tecnologia já aparece em diferentes áreas. Em Hong Kong, golpistas simularam uma videoconferência com executivos de uma empresa e convenceram um funcionário a transferir 25 milhões de dólares.
Por outro lado, um estudo de 2023 revelou que 98% dos conteúdos de deepfake disponíveis online tinham relação com pornografia. No Brasil, a Polícia Civil do Paraná, por meio do Núcleo de Cibercrimes, investiga denúncias de manipulação de imagens e vídeos de vítimas.
Como resultado, especialistas reforçam que a checagem de informações e a cautela em redes sociais são essenciais para reduzir riscos. Em suma, o alerta é claro: se o pior acontecer, reúna provas, denuncie e não deixe o crime impune.
