O governo dos Estados Unidos confirmou nessa sexta-feira (5) que Trump prende 475 imigrantes em uma operação conduzida pelo Departamento de Segurança Interna (DHS). A ação ocorreu em uma fábrica de baterias para carros elétricos da Hyundai, em construção na Geórgia.
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Segundo as autoridades, essa foi a maior batida de fiscalização em um único local já registrada no país. Ainda de acordo com o DHS, os detidos não possuíam autorização legal para trabalhar em território americano, seja por entrada irregular ou permanência após o vencimento dos vistos.
Repercussão das prisões
O presidente Donald Trump elogiou a operação e declarou que os trabalhadores eram “imigrantes ilegais”. Em coletiva na Casa Branca, ele afirmou que o Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE) apenas “cumpriu seu dever”.
Além disso, Trump reforçou que o governo seguirá intensificando medidas contra estrangeiros sem documentação. Segundo ele, essa política busca proteger empregos de cidadãos americanos e garantir a segurança nacional.
Por outro lado, a ação pode gerar atritos entre Washington e Seul, já que os dois países anunciaram recentemente novos investimentos estratégicos no setor automotivo.
Posição da Hyundai e impacto econômico
A Hyundai esclareceu que nenhum dos detidos é funcionário direto da empresa. Em nota, a montadora destacou que cumpre as leis trabalhistas locais e disse priorizar o bem-estar dos trabalhadores.
Além disso, a parceira LG Energy Solution confirmou que a obra de US$ 4,3 bilhões foi temporariamente paralisada. No entanto, a companhia garantiu que a produção de veículos elétricos em outras unidades segue sem alterações.
