Na véspera do 7 de setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento em rede nacional neste sábado (6). Logo no início do discurso, Lula defendeu a soberania nacional, afirmando que o Brasil não aceitará interferências externas em suas decisões.
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“Não somos e não seremos novamente colônia de ninguém. Somos capazes de governar e de cuidar da nossa terra e da nossa gente, sem interferência de nenhum governo estrangeiro. Mantemos relações amigáveis com todos os países, mas não aceitaremos ordens de quem quer que seja. O Brasil tem um único dono: o povo brasileiro”, declarou.
Lula reforça soberania nacional
Durante o discurso, Lula criticou políticos que, segundo ele, colocam interesses pessoais acima do país. “São traidores da pátria. A história não os perdoará”, disse.
Além disso, o presidente citou avanços econômicos, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, o crescimento acima da média mundial e a queda do desemprego.
O chefe do Executivo também destacou a agenda ambiental. Ele afirmou que o Brasil reduziu pela metade o desmatamento da Amazônia e lembrou que o país sediará a COP30, em novembro.
Outro ponto do pronunciamento foi a defesa do sistema PIX. Lula rejeitou qualquer tentativa de privatização do serviço, classificando-o como patrimônio nacional.
Em seguida, mencionou que o Brasil saiu novamente do Mapa da Fome da ONU e frisou a execução da maior operação contra o crime organizado da história.
Ao encerrar, o presidente reforçou que a independência só tem sentido quando acompanhada de justiça social, desenvolvimento e defesa da soberania nacional.
