A Justiça de São Paulo decretou neste sábado (20) a prisão de William Silva Marques, dono de casa usada como “quartel-general” pelos criminosos que executaram o ex-delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes. William, irmão de um policial militar, é o sétimo suspeito identificado e atualmente é considerado foragido.
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Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), quatro suspeitos permanecem foragidos, enquanto três já foram presos. Entre eles estão Dahesly Oliveira Pires, que teria buscado um dos fuzis usados no crime em Praia Grande (SP); Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como “Fofão”, responsável por auxiliar na fuga; e Rafael Marcell Dias Simões, o “Jaguar”.
Casa funcionou como quartel-general
A residência, localizada a menos de 10 km do local da emboscada, foi alugada pelos criminosos e transformada em ponto estratégico para planejar a execução. Peritos encontraram dezenas de impressões digitais e material genético para extração de DNA. O irmão do dono, policial militar, foi interrogado, mas não é suspeito.
Outros três suspeitos — Luiz Antonio Rodrigues de Miranda, Felipe Avelino da Silva e Flávio Henrique Ferreira de Souza — permanecem foragidos. Felipe, apelidado “Mascherano”, tem histórico policial desde a adolescência. Impressões digitais dele e de Flávio foram encontradas em veículos usados na ação criminosa.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, ainda é cedo para definir a participação específica de cada suspeito no atentado. Luiz Antonio, por sua vez, foi identificado como responsável pelo pagamento a Dahesly para resgatar o fuzil em Praia Grande.
