Uma overdose de medicamento causou a morte do policial penal federal Rafael Gonçalves Barbosa, de 42 anos, segundo informações confirmadas nesta quinta-feira (25) pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap). O servidor estava custodiado na Cadeia Pública de Ceará-Mirim, região metropolitana de Natal, onde aguardava julgamento por suspeita de feminicídio.
Rafael foi preso em agosto, acusado de matar a própria companheira a tiro dentro da residência do casal em Mossoró. À época, ele afirmou à Polícia Militar que o disparo havia ocorrido de forma acidental. O crime, no entanto, foi tratado como feminicídio e resultou na sua prisão preventiva.
De acordo com a Seap, no dia 22 deste mês o policial penal relatou ter ingerido, de uma única vez, vários comprimidos de um remédio controlado, prescrito pelo psiquiatra da unidade. Após a ocorrência, ele recebeu atendimento médico emergencial em dois hospitais. Apesar dos esforços da equipe de saúde, o quadro clínico se agravou e o óbito foi registrado às 21h41.
O Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) foi acionado para recolher o corpo e realizar os exames periciais.
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