O Brasil registrou 147.358 novos empregos formais em agosto de 2025, resultado de 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos. O saldo representa um crescimento de 3,18% em relação a dezembro de 2024, com 1.501.930 vagas criadas no acumulado do ano.
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Os números foram divulgados nesta segunda-feira (29), em Brasília, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que destacou o crescimento do emprego formal, ainda que em ritmo moderado. Segundo o ministro, a alta taxa de juros continua sendo um dos fatores que limitam a expansão do mercado de trabalho.
Setores que mais contrataram
Quatro dos cinco setores da economia registraram saldo positivo:
Serviços: +81.002 vagas (+0,34%)
Comércio: +32.612 (+0,30%)
Indústria: +19.098 (+0,21%)
Construção: +17.328 (+0,57%)
O único setor com saldo negativo foi a agropecuária.
Destaques regionais
O emprego formal cresceu em 25 estados, com São Paulo liderando a geração de vagas (+45.450), seguido de Rio de Janeiro (+16.128) e Pernambuco (+12.692). Em termos percentuais, os maiores avanços foram na Paraíba (+1,61%), Rio Grande do Norte (+0,98%) e Pernambuco (+0,82%).
Perfil das vagas
Do total de empregos criados, 75,1% são típicos e 24,9% não típicos, com destaque para:
Trabalhadores com jornada de até 30 horas por semana (+40.544), principalmente na educação;
Aprendizes (+20.252).
O saldo foi mais positivo para mulheres, que ocuparam 77.560 novas vagas, contra 69.798 para homens.
Salário médio
O salário médio real de admissão em agosto foi de R$ 2.295,01, alta de R$ 12,70 (+0,56%) em relação a julho.






















































