O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou nesta quinta-feira (2) que passageiros da Flotilha Global Sumud, incluindo ativistas brasileiros e a sueca Greta Thunberg, “estão seguros e em boas condições de saúde”. Segundo o governo israelense, eles estão chegando ao país e, em seguida, serão deportados para a Europa.
Israel chamou a missão humanitária, que partiu pacificamente levando água, comida e medicamentos ao povo palestino, de “Hamas-Sumud”.
O ministério também ameaçou uma embarcação que segue em alto-mar: “Um último navio desta provocação permanece à distância. Se se aproximar, sua tentativa de entrar em uma zona de combate ativa e romper o bloqueio também será impedida.”
Organização denuncia ilegalidade da interceptação
Em nota, a organização da flotilha apontou ilegalidade na ação de Israel, que interceptou as embarcações em águas internacionais: “Este é um sequestro ilegal, em violação direta ao direito internacional e aos direitos humanos básicos. Interceptar embarcações humanitárias em águas internacionais é um crime de guerra; negar acesso a assessoria jurídica e ocultar o paradeiro dos detidos agrava ainda mais esse crime”.
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