O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, envia a Guarda Nacional para Chicago após a Justiça bloquear o envio de tropas a Portland, no Oregon. A decisão, anunciada na noite de sábado (4), envolve o deslocamento de 300 soldados, sob o argumento de proteger autoridades e propriedades federais.
Leia também:
Papa Leão XIV celebra avanço significativo por cessar-fogo em Gaza
Conflito entre governo federal e estados
Segundo a Casa Branca, a mobilização é uma resposta a recentes confrontos envolvendo agentes da Patrulha da Fronteira. No entanto, o governador de Illinois, JB Pritzker, criticou duramente a medida. Ele classificou a ação como “política e desnecessária”, afirmando que o presidente ignora a autonomia dos estados. Além disso, destacou que as forças locais têm condições de manter a ordem sem interferência federal.
Por outro lado, em Portland, a juíza federal Karin Immergut bloqueou temporariamente o envio de 200 soldados da Guarda Nacional. A magistrada entendeu que, embora os protestos na cidade sejam intensos, a presença militar não é justificada. Conforme a decisão, a segurança pública deve ser gerida pelas forças estaduais e municipais.
Decisão judicial limita plano de Trump
A restrição imposta pela Justiça do Oregon representa um revés à estratégia de Trump, que tem buscado ampliar o uso de forças federais em cidades administradas por democratas. Certamente, essa política reacende o debate sobre os limites da autoridade presidencial e o equilíbrio entre os poderes estaduais e federais.