O Ministério da Saúde iniciou nesta quarta-feira (22) a capacitação de profissionais que atuarão na orientação, inserção e acompanhamento do implante contraceptivo subdérmico de etonogestrel, Implanon, no SUS. A primeira oficina aconteceu em Salvador (BA) e até o final de 2025 todas as unidades da federação receberão a formação.
Leia também:
RN recebe medicamento de última geração para tratamento do câncer de mama no SUS
As oficinas são voltadas a gestores, médicos e enfermeiros indicados pelos municípios, além de representantes dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), universidades e secretarias de saúde. Ao todo, mais de 2 mil profissionais serão capacitados com aulas teóricas e práticas, utilizando simuladores anatômicos para treino de inserção e retirada do Implanon.
O implante contraceptivo é indicado para mulheres entre 14 e 49 anos, tem alta eficácia e pode permanecer ativo por até três anos, sendo uma opção para prevenir gravidez não planejada. Até 2026, o Ministério da Saúde prevê a entrega de 1,8 milhão de unidades, priorizando regiões com maior vulnerabilidade social e gravidez na adolescência.
O Implanon se soma aos métodos contraceptivos já oferecidos gratuitamente pelo SUS, como preservativos, DIU, anticoncepcionais orais, pílulas de emergência, laqueadura e vasectomia. O Ministério reforça que apenas os preservativos oferecem proteção contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).