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Mortes prematuras por câncer fazem Brasil perder US$ 7,4 bilhões em produtividade

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Estudo revela que mortes prematuras por câncer geraram US$ 7,4 bilhões em perdas econômicas no país em 2022.

As mortes prematuras por câncer em pessoas em idade produtiva resultaram em perdas econômicas de US$ 7,4 bilhões no Brasil em 2022. O dado faz parte de um estudo internacional que analisou o impacto financeiro e social da doença em 185 países. No caso brasileiro, foram 107,6 mil óbitos entre indivíduos de 15 a 64 anos.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), o custo médio por morte foi de US$ 69 mil. O cálculo considerou tanto o trabalho remunerado quanto o não remunerado. O levantamento, publicado no Journal of the National Cancer Institute, destaca que as perdas com o câncer têm grande impacto na produtividade nacional.

LEIA MAIS: Medicina nuclear transforma diagnóstico e tratamento do câncer no Brasil.

Diferenças entre homens e mulheres

Entre os homens, os tipos de câncer que mais causaram prejuízos foram pulmão, colorretal e estômago. Já entre as mulheres, os maiores impactos econômicos vieram dos cânceres de mama, colo do útero e pulmão. Esses dados mostram que as perdas têm peso social diferente entre os gêneros. Por isso, políticas específicas de prevenção e acesso ao tratamento são necessárias.

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O estudo também revelou que os tumores de testículo, sarcoma de Kaposi e linfoma de Hodgkin geraram as maiores perdas por óbito individual, acima de US$ 130 mil. Esse cenário reforça a necessidade de investimentos contínuos em políticas oncológicas, tanto na rede pública quanto privada.

Prevenção e políticas públicas

A pesquisadora Marianna de Camargo Cancela, do INCA, explica que entender o peso econômico das mortes por câncer é essencial para desenvolver ações estratégicas. “Investir em prevenção e rastreamento salva vidas e reduz perdas sociais e financeiras”, afirma.

Além disso, o estudo mostra que as mulheres continuam realizando a maior parte do trabalho não remunerado. Isso torna as perdas com o câncer ainda mais desiguais. Incluir esse fator nas análises permite mensurar o verdadeiro impacto econômico e social da doença no país.

As perdas com o câncer não afetam apenas famílias e pacientes, mas todo o sistema produtivo. Os dados reforçam que investir em prevenção oncológica é uma estratégia de desenvolvimento econômico. Ampliar o rastreamento e o acesso ao tratamento é essencial para proteger vidas e fortalecer o futuro do país.

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