O médico Celso Barros morreu nesse sábado (15), no Rio de Janeiro, após sofrer um infarto. Primeiramente, a notícia gerou forte comoção no meio esportivo e na área médica. Além disso, ele tinha 73 anos e se preparava para disputar a presidência do Fluminense Futebol Clube na eleição marcada para o próximo dia 29. Desde já, sua trajetória deixa um impacto marcante tanto no esporte quanto na saúde.
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O pediatra ganhou projeção nacional no período em que presidiu a Unimed Rio, especialmente quando a cooperativa patrocinou o Fluminense entre 1999 e 2014. Durante esses anos, o dirigente atuou diretamente na formação de equipes competitivas e no fortalecimento da marca tricolor. Além disso, seu nome se tornou sinônimo de grandes investimentos no clube.
Médico Celso Barros e sua importância no Fluminense
Embora sua atuação médica fosse consolidada, Celso se destacou também na vida política do Fluminense. Conforme nota divulgada pelo clube, ele teve papel decisivo em títulos históricos, como a Copa do Brasil de 2007 e os Campeonatos Brasileiros de 2010 e 2012. Da mesma forma, participou da campanha que levou o time ao vice da Libertadores de 2008.
Além disso, o Fluminense ressaltou o envolvimento constante do médico nas discussões internas do clube. Segundo a nota oficial, Celso manteve-se ativo na política tricolor e era pré-candidato à presidência para o próximo triênio. Como resultado, o clube decretou luto oficial e colocou o Salão Nobre de Laranjeiras à disposição da família para o velório.
Por outro lado, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) também lamentou profundamente sua morte. Em nota, destacou que Celso comandou a Unimed no período em que a parceria com o Fluminense ficou marcada pela contratação de estrelas como Romário, Edmundo, Fred, Conca e Deco. Certamente, os investimentos feitos sob sua gestão influenciaram diretamente o protagonismo do clube no cenário nacional.
