O Papa Leão XIV participou neste domingo (16) de um almoço com 1,3 mil pessoas na Sala Paulo VI, no Vaticano, durante as celebrações do Jubileu dos Pobres. Desde já, o encontro reafirmou a proposta de aproximar a Igreja dos mais vulneráveis. Além disso, o evento começou com aplausos ao Papa Francisco, gesto que o próprio Leão XIV relembrou ao saudar os presentes. Conforme destacou, este era “um dia muito desejado pelo nosso amado predecessor, o Papa Francisco”.
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Além disso, o pontífice agradeceu à comunidade vicentina, responsável por organizar o almoço em comemoração aos 400 anos do nascimento de São Vicente de Paulo. Segundo ele, sacerdotes, religiosas e voluntários atuam no mundo todo para oferecer apoio às pessoas que vivem diversas formas de sofrimento. Depois dessas palavras, Leão XIV fez uma oração pedindo bênçãos “a tantas pessoas que sofrem por causa da violência, da guerra e da fome”.
Antes disso, o papa celebrou a Missa do Jubileu dos Pobres na Basílica de São Pedro, reunindo fiéis de vários países. Entre eles, estava um grupo de brasileiros da Comunidade Católica Shalom. Um dos participantes, Carlos José, que atualmente vive na Casa Amigo dos Pobres, em Itapipoca (CE), relatou nas redes sociais que passou oito meses em situação de rua. Além disso, afirmou que almoçar com o papa representou “a realização de um sonho”.
Papa Leão XIV e a tradição do Almoço com os Pobres
A tradição do Almoço com os Pobres foi criada pelo Papa Francisco em 2017, durante o primeiro Dia Mundial dos Pobres. Desde então, conforme mencionado anteriormente, o evento ocorre anualmente na Sala Paulo VI. Por outro lado, a proposta sempre foi reforçar a mensagem de proximidade da Igreja Católica com pessoas em situação de vulnerabilidade. Assim, Francisco sentava-se à mesa com moradores de rua e convidados, enquanto voluntários serviam refeições completas, incluindo pratos quentes e sobremesas.
Além disso, a iniciativa se tornou um símbolo importante da agenda social da Igreja. Como resultado, o almoço deixou de ser apenas um gesto simbólico e passou a integrar o calendário fixo das comemorações do Vaticano, reunindo gente de diferentes países e realidades sociais.






















































