A troca de prisioneiros voltou ao centro das negociações envolvendo Ucrânia e Rússia. Desde já, o governo ucraniano afirma que trabalha para liberar 1,2 mil cidadãos que permanecem em cativeiro. O presidente Volodymyr Zelensky e o chefe do Conselho de Segurança, Rustem Umerov, garantiram que as conversas avançam com apoio internacional. Além disso, ambos destacaram reuniões constantes para reativar os acordos firmados em 2022.
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Em vídeo publicado neste domingo (16), Zelensky declarou que conta com a retomada das trocas e reforçou que o tema é prioridade absoluta. Segundo ele, diversas agendas recentes foram dedicadas exclusivamente ao assunto. Dessa forma, a pressão interna e o impacto humanitário tornam o processo ainda mais urgente.
Troca de prisioneiros volta à mesa de negociações
Conforme explicou Umerov, as consultas realizadas na Turquia e nos Emirados Árabes Unidos reacenderam a possibilidade de retorno aos termos originais firmados em Istambul. Esses acordos, por outro lado, estabeleceram parâmetros claros para grandes trocas coordenadas entre os dois países. Depois dessas conversas, os mediadores chegaram a um consenso para retomar as regras anteriores, o que pode destravar a libertação dos detidos.
No entanto, o governo russo ainda não comentou as declarações recentes. Desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, Ucrânia e Rússia já realizaram milhares de trocas, embora de maneira irregular. Muitas dessas operações, aliás, foram interrompidas pela escalada dos combates.
Além disso, Umerov afirmou que novas consultas estão previstas para os próximos dias. Ele ressaltou que as equipes trabalham “sem pausa” para garantir que os prisioneiros possam passar o Ano-Novo e o Natal ao lado de suas famílias. Em contraste com períodos de impasse, o atual momento indica uma possível reaproximação nas negociações. Assim, a expectativa cresce dentro e fora da Ucrânia.
