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Rio Grande do Norte

Governo conclui estudos para destravar gargalos e ampliar produção de energias renováveis

Corredor Bipolo Nordeste 2 terá 2.500 km e tecnologia inédita no Brasil para escoar energia renovável do RN ao Sul. Leilão deve ser realizado em breve.
Foto ilustrativa - Sandro Menezes

O Corredor Bipolo Nordeste 2, que vai transportar energia renovável do Rio Grande do Norte até o Sul do país, deu mais um passo importante. O Ministério das Minas e Energias (MME) anunciou, na sexta-feira (14), a conclusão do estudo que permite realizar o leilão de transmissão do projeto, considerado estratégico para o Sistema Interligado Nacional.

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Com 2.500 quilômetros de extensão entre Angicos (RN) e Itaporanga 2 (PR), o corredor será o primeiro sistema brasileiro de longa distância em tecnologia VSC, um marco tecnológico que garante maior controle de potência, menor perda elétrica e melhor integração de fontes intermitentes, como a eólica e a solar.

A governadora Fátima Bezerra comemorou o avanço. Segundo ela, o anúncio representa uma “conquista fundamental” para viabilizar novos empreendimentos renováveis no estado. “Já produzimos um volume expressivo de energia que precisa ser escoado de maneira contínua e segura”, destacou.

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O MME afirma que a nova interligação deve dobrar a capacidade de exportação do Nordeste, passando de 13 GW (2025) para 24 GW (2035), permitindo que a região alcance até 60 GW de potência instalada em fontes renováveis.

O secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Hugo Fonseca, reforçou que o conjunto de obras em andamento — incluindo compensadores síncronos — dará segurança ao sistema para suportar a expansão da geração. “O corredor expresso viabiliza bilhões em investimentos e garante o escoamento da produção nas próximas décadas”, afirmou.

A escolha de Angicos como terminal emissor e Itaporanga, no Paraná, como ponto receptor, foi definida por estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Operador Nacional do Sistema (ONS). O ministro Alexandre Silveira ressaltou que o projeto fortalece a transição energética e aumenta a resiliência do sistema elétrico nacional.

O Bipolo Nordeste 2 deve impulsionar setores estratégicos, como a nova economia verde, a produção de hidrogênio de baixa emissão e a instalação de data centers, ampliando a competitividade do país.

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