Ao menos 300 pessoas seguem desaparecidas após o grave incêndio na quarta-feira (26) que destruiu boa parte de um conjunto habitacional em Hong Kong. Nesta quinta-feira (27), o corpo de bombeiros ainda trabalhava para manter as chamas sob controle. Até o momento, 65 mortes foram confirmadas.
A polícia local investiga a construtora encarregada pelo condomínio Wang Fuk Court, localizado no distrito de Tai Po. A empreiteira Prestige Construction and Engineering teve documentos de licitação apreendidos, além de 14 computadores, três telefones celulares e uma lista de funcionários que podem ser responsabilizados pela tragédia.
Conforme a superintendente da polícia Eileen Chung, “a forma incontrolável com que o fogo se espalhou pelo prédio é de responsabilidade da empresa, que foi extremamente negligente”. Trata-se do incêndio mais mortal de Hong Kong em 77 anos.
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