A Operação Alerta Vermelho 2025 começou nesta semana no Rio Grande do Norte e mobiliza equipes do Corpo de Bombeiros Militar do RN entre 1º e 8 de dezembro. A iniciativa faz parte de uma mobilização nacional coordenada pela LIGABOM e marca a semana comemorativa ao nascimento de Dom Pedro II, Patrono dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil. Como resultado, as equipes reforçam ações de prevenção, educação e conscientização para fortalecer a segurança da população.
Durante o período da Operação Alerta Vermelho 2025, os bombeiros realizarão palestras, campanhas educativas, demonstrações práticas e atividades comunitárias em locais de grande fluxo, como escolas, centros comerciais, templos religiosos e associações. Além disso, eles orientarão moradores sobre primeiros socorros, prevenção de acidentes domésticos, segurança no trânsito e riscos de afogamento. As equipes também explicarão procedimentos de evacuação e cuidados com energia elétrica e decorações natalinas, temas que ganham relevância nesta época do ano.
O CBMRN reforçará ainda a presença preventiva nos centros urbanos, já que as viaturas operarão em pontos-base estratégicos. Dessa forma, as equipes aumentarão a vigilância em áreas com grande movimentação de veículos e histórico de ocorrências. Essa estratégia busca ampliar a sensação de segurança durante o período festivo, quando a circulação de moradores e turistas cresce de maneira significativa.
A corporação também intensificará fiscalizações e vistorias técnicas em edificações comerciais e locais de reunião de público. Como essas estruturas recebem grande fluxo de pessoas em dezembro, os bombeiros atuarão para garantir o cumprimento das normas de segurança contra incêndio e pânico. Assim, a Operação Alerta Vermelho 2025 fortalece ações fundamentais para reduzir riscos e prevenir tragédias.
Os dados sobre afogamentos reforçam a importância dessa mobilização. Entre janeiro e outubro de 2025, o ITEP registrou 67 laudos de óbito por afogamento no RN, o que representa uma queda de 20,2% em relação ao mesmo período de 2024. Embora os números mostrem avanço, 52,2% das mortes ocorreram em lagoas, rios, riachos, açudes, barragens e cachoeiras, locais onde quase não há guarda-vidas. Além disso, 86,6% das vítimas eram homens, o que evidencia a necessidade de campanhas voltadas a públicos mais vulneráveis. Por isso, o Corpo de Bombeiros defende ações educativas permanentes, especialmente durante o verão e em períodos com maior fluxo de visitantes.
