Cerca de 8,6 milhões de pessoas saíram da pobreza e 1,9 milhão da extrema-pobreza entre 2023 e 2024 no Brasil, segundo a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada nesta quarta (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a terceira queda consecutiva do indicador, que atingiu o auge em 2021, durante a pandemia de Covid-19.
O estudo adota parâmetros do Banco Mundial, calculados pela Paridade do Poder de Compra (PPC). Foram consideradas famílias em situação de pobreza aquelas com renda por pessoa inferior a US$ 6,85 (R$ 36,43) ao mês e extremamente pobres as com renda por pessoa abaixo de US$ 2,18 (R$ 11,59) ao mês.
O recuo do nível de pobreza no país acontece em meio ao aumento da renda média familiar. Conforme o IBGE, em 2024 o rendimento domiciliar por pessoa no Brasil foi de R$ 2.069, ante os R$ 1.893 no ano anterior.
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De acordo com o Instituto, caso os programas sociais do governo — como o Bolsa Família — não existissem, o percentual de pessoas em situação de pobreza aumentaria de 23,1% para 28,7%, em relação a pessoas pobres, e de 3,5% para 10,0% em relação a pessoas extremamente pobres.
