O ex-senador da República e ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, detalhou nesta quarta-feira (10), em entrevista ao Radar 95, da 95 Mais FM, os motivos que o levaram a deixar o Partido os Trabalhadores (PT) no último dia 24 de novembro. Ele confirmou que deve se filiar ao PDT na próxima sexta-feira (12) e afirmou que a mudança de sigla representa uma “saída estratégica” para seu futuro político.
“Talvez no PDT eu consiga o que no PT não conseguiria”
Ao comentar a decisão, Prates disse que encontrou no PDT um caminho político mais favorável para 2026.
“Eu encontrei ali no PDT, talvez, uma saída até estratégica. Já que está definida mais ou menos a chapa, se eu quisesse candidatar à minha vontade, não sou problema do partido. Mas se eu pudesse encontrar um partido que me desse uma vaga na chapa majoritária, era o que eu preferia”, disse.
O ex-senador afirmou que o PDT pode oferecer condições que, segundo ele, o PT não lhe garantiria. “Então, talvez pelo PDT a gente consiga o que no PT eu não conseguiria”, afirmou.
Conversas com o PT antes da saída
Prates contou que chegou a retornar ao diálogo com lideranças do PT, incluindo a governadora Fátima Bezerra, antes de decidir pela saída.
“Voltei numa segunda fase a conversar com o PT, com Fátima, com as lideranças, e disse: olha, talvez seja melhor, mais confortável para nós todos, que eu mude de sigla e caminhe ao lado de vocês através do PDT. E foi isso que a gente fez”, comentou.
Ele afirmou ainda que buscou o PDT por afinidade pessoal e histórica. “Procurei o partido. Já conheço o Lupe desde a época que meu pai militava lá com o Brizola, na época do Rio.”
Filiação será anunciada nesta sexta (12)
A filiação de Jean Paul Prates ao PDT está prevista para a próxima sexta-feira (12) e deve reposicionar o ex-senador no tabuleiro político potiguar. A movimentação também sinaliza a ampliação das articulações para 2026, especialmente na formação das chapas majoritárias.






















































