Em 2024, o Rio Grande do Norte registrou 12.835 casamentos civis, 111 a menos do que em 2023, seguindo a tendência de queda iniciada em 2019. Nos últimos 10 anos, a quantidade de casamentos recuou 21,30%. O único ano com menos casamentos do que 2024 foi 2020, durante a pandemia de Covid-19, com 10.019 uniões.
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Do total de casamentos registrados, 1,37% foram entre pessoas do mesmo sexo (64 entre mulheres e 111 entre homens). A maioria dos casamentos ocorreu entre pessoas solteiras (80,02%), mas os recasamentos cresceram de 7,74% para 7,99% em 2024. Além disso, houve 84 casamentos heterossexuais entre brasileiros e estrangeiros.
O mês de dezembro manteve-se como o mais escolhido para casamentos, embora tenha caído de 12,75% em 2023 para 11,83% em 2024.
Divórcios também diminuem
O número de divórcios caiu 19,23%, totalizando 4.616 em 2024, ante 5.715 em 2023. Embora menos frequentes, os divórcios extrajudiciais aumentaram de 497 para 517. A maioria dos divórcios judiciais ocorreu em casamentos com 26 anos ou mais de duração (23,79%), seguidos por 10 a 14 anos (16,30%). Casamentos de até um ano representaram 4,88% do total.
Quase metade dos divórcios judiciais envolveu filhos menores de idade (46,35%). Em 57,02% dos casos, a guarda foi atribuída apenas à mãe, enquanto 35,40% foi compartilhada. A maior parte dos divórcios (93,65%) ocorreu em casamentos com regime de comunhão parcial de bens.
Nascimentos em queda
Em 2024, nasceram 36.645 pessoas no RN, 6,95% a menos que em 2023. Essa é a terceira queda consecutiva no número de nascimentos. A maioria das mães tinha entre 20 e 25 anos (25,64%), mas houve aumento na faixa de 30 a 44 anos.
O maior número de partos ocorreu em maio (9,13%), seguido por julho (8,89%). O estado registrou 51,44% de nascidos do sexo masculino e ficou em terceiro lugar no Brasil em partos fora do município de residência da mãe (48,5%).
Óbitos por causas externas diminuem
O RN registrou queda de 2,63% nos óbitos por causas não naturais em 2024, totalizando 1.405 mortes por acidentes ou violência. A maioria ocorreu em via pública (39,93%) e afetou principalmente homens (85,54%).
No entanto, o número total de óbitos, incluindo causas naturais, não naturais e ignoradas, cresceu 6,27%, chegando a 22.309 registros. A faixa etária com mais óbitos foi de 85 anos ou mais (22,44%).
Sobre a pesquisa
As Estatísticas do Registro Civil incluem informações sobre nascimentos, casamentos, divórcios, óbitos e óbitos fetais, com dados desagregados por Brasil, regiões, estados e municípios, permitindo acompanhar tendências demográficas e sociais.






















































