O ataque em evento judaico ocorrido neste domingo (14) na praia de Bondi, em Sydney, deixou ao menos 11 pessoas mortas e outras 11 feridas, incluindo dois policiais. As autoridades informaram que o crime aconteceu durante a celebração do festival judaico de Hanukkah, o que elevou o nível de alerta das forças de segurança. A polícia de Nova Gales do Sul isolou a área e iniciou uma ampla operação para apurar as circunstâncias do atentado.
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Segundo informações oficiais, um dos suspeitos morreu durante a ação policial, enquanto o outro foi detido em estado crítico e encaminhado a um hospital. Simultaneamente, investigadores apuram a possível participação de um terceiro envolvido. Conforme o Itamaraty, até o momento não há registro de brasileiros entre as vítimas, embora o consulado siga monitorando a situação.
Ataque em evento judaico é tratado como terrorismo
Durante coletiva de imprensa, o comissário da polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, classificou o episódio como um “incidente terrorista”. De acordo com ele, 29 pessoas foram levadas para diferentes hospitais de Sydney, incluindo os dois agentes feridos. Além disso, Lanyon afirmou que o estado de saúde dos policiais e de parte das vítimas inspira cuidados, o que mantém as equipes médicas em alerta máximo.
Por outro lado, o primeiro-ministro de Nova Gales do Sul, Chris Minns, declarou que o ataque foi planejado para atingir diretamente a comunidade judaica de Sydney, justamente no primeiro dia do Hanukkah. Segundo ele, o governo estadual atua em conjunto com autoridades federais para reforçar a segurança em eventos religiosos e espaços públicos. Assim, medidas emergenciais começaram a ser discutidas poucas horas após o atentado.
Enquanto isso, lideranças judaicas locais pediram união e cautela, embora tenham destacado a importância de manter as celebrações religiosas com segurança. Certamente, o episódio reacende o debate sobre extremismo e intolerância religiosa, tema que voltou ao centro das discussões políticas no país. Em contraste com anos anteriores, a Austrália registrou aumento de ocorrências ligadas a crimes de ódio, segundo dados oficiais.





















































