O atentado em Sydney ocorrido neste domingo (14) levou o governo brasileiro a condenar de forma veemente o ataque e a manifestar solidariedade às vítimas. Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores afirmou ter recebido “com consternação” a notícia do atentado registrado durante uma celebração judaica, que deixou ao menos 11 mortos e cerca de 30 feridos, segundo autoridades australianas.
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O Itamaraty expressou solidariedade às famílias das vítimas, às pessoas feridas e, além disso, ao povo e ao governo da Austrália. A pasta ressaltou que ataques contra comunidades religiosas representam grave violação dos direitos humanos e dos valores democráticos, reforçando o compromisso do Brasil com a defesa da liberdade religiosa.
De acordo com o comunicado, até o momento não há registro de cidadãos brasileiros entre as vítimas. Ainda assim, o Consulado-Geral do Brasil em Sydney segue monitorando a situação e permanece disponível para atendimento emergencial, conforme informou o governo federal.
Atentado em Sydney ocorreu durante celebração judaica
O atentado em Sydney aconteceu durante a celebração do festival judaico de Hanukkah, realizada na praia de Bondi, uma das regiões mais conhecidas da cidade. Conforme imagens que circularam nas redes sociais, o ataque provocou momentos de pânico, correria e desespero entre os participantes do evento.
Segundo informações da polícia australiana, homens armados abriram fogo contra o público. Um dos atiradores morreu no local, enquanto outro permanece internado em estado crítico. As autoridades investigam as circunstâncias do crime, bem como uma possível motivação ligada ao extremismo ou a crimes de ódio.
Durante a ação, um civil conseguiu intervir e desarmar um dos agressores. O homem, identificado pela imprensa local como Ahmed al Ahmed, de 43 anos, acabou baleado e deverá passar por cirurgia. O gesto foi reconhecido pelas autoridades como decisivo para evitar um número ainda maior de vítimas.
Certamente, o episódio se soma a uma sequência de ataques antissemitas registrados na Austrália desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em outubro de 2023. Por esse motivo, o governo australiano reforçou as medidas de segurança em locais religiosos e eventos públicos.
