Sabrina Sato perdeu o bebê que esperava na 11ª semana de gestação. A apresentadora, de 43 anos, ficou um dia internada no Hospital Albert Einstein por “não evolução da gravidez” e teve alta nesta quarta-feira (6), segundo boletim médico. A artista esperava seu segundo filho, fruto do relacionamento com o ator Nicolas Prattes, de 27 anos. O relacionamento dos dois iniciou em fevereiro de 2024.
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A apresentadora é mãe de Zoe, que tem 5 anos, de seu casamento anterior com Duda Nagle.
Ficar grávida após os 40 anos?
Sabrina Sato era parte de uma estatística cada vez mais comum: ficar grávida após os 40 anos.
De 2010 até 2022, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cresceu 65,27% o número de mulheres que optaram pela maternidade após os 40. Além disso, a idade média em que elas tinham seus filhos passou de 25,3 anos em 2000 e para 27,7 anos em 2020.
Apesar de vir se tornando mais comum, o gerente de medicina fetal do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Fernando Maia, faz uma observação sobre a redução das chances de engravidar conforme o envelhecimento.
“Uma mulher com 40 anos tem chance de 50% de engravidar dentro de um ano. Aos 43 anos, esta chance cai para 1%. Depois de 45 anos fica quase impossível engravidar a partir dos seus próprios óvulos”, ressalta o especialista.
Ainda de acordo com o especialista, os óvulos mais velhos são mais propensos a desenvolver problemas, aumentando o risco de aborto espontâneo e anomalias no nascimento.
Quais são os riscos?
No entanto, quando a mulher fica grávida após os 40 anos está mais propensas às doenças pré-existentes que complicam a gestação, como obesidade, hipertensão arterial, doenças da tireoide, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, parto prematuro, dentre outros.
O que fazer?
O especialista dá dicas para diminuir a probabilidade de complicações:
- Em caso de qualquer condição médica pré-existente é importante discutir a viabilidade da gravidez com o seu médico para descobrir se a doença está controlada e como a gravidez pode afetar sua condição de saúde;
- Tomar ácido fólico pelo menos três meses antes engravidar pode auxiliar na prevenção de alguns defeitos congênitos;
- Inicie o pré-natal o mais precocemente possível.