A greve dos terceirizados no Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim (RN), paralisou serviços essenciais de limpeza e expôs a precariedade na rede pública de saúde. Sem profissionais da higienização, acompanhantes de pacientes assumiram a faxina para manter os ambientes minimamente limpos.
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A paralisação começou na última semana. Os terceirizados, contratados por uma empresa privada, alegam atrasos salariais e descumprimento de direitos trabalhistas. Como não houve acordo, os trabalhadores cruzaram os braços por tempo indeterminado.
Falta de limpeza obriga improviso no hospital
Como resultado direto da paralisação, acompanhantes de pacientes começaram a varrer, esfregar e limpar banheiros e corredores da unidade. Muitos usaram produtos de limpeza comprados com recursos próprios, em um esforço improvisado para reduzir os riscos sanitários.
