O jovem bailarino maranhense Marcos Sousa, de apenas 18 anos, acaba de fazer história ao assinar um contrato vitalício com o corpo de baile da tradicional Ópera Nacional de Paris. Ele é o primeiro brasileiro a alcançar esse feito. A notícia chegou no dia 28 de junho, marcando uma nova fase em sua carreira internacional.
Leia também:
Autoras destacam trabalhadoras domésticas na Flip
Logo, o caminho até esse reconhecimento exigiu perseverança. Natural de Grajaú, no interior do Maranhão, Marcos iniciou sua trajetória dançando em quadrilhas juninas. Ainda criança, foi descoberto por um coreógrafo local, que o encaminhou para uma academia de dança. Aos 12 anos, foi aprovado para a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, em Joinville (SC), onde enfrentou desafios como a distância da família e os impactos da pandemia.
Superações e conquistas do bailarino maranhense
Além das dificuldades iniciais, Marcos encarou lesões durante sua formação. Ainda assim, nunca abandonou o sonho. Em 2023, após enviar e-mails ousados para a École de Danse de l’Opéra National de Paris, foi convidado para uma audição e aprovado. Mesmo com o pé machucado, viajou até Paris e conquistou a vaga.
Durante os dois anos de estudos na escola francesa, evoluiu rapidamente. Com talento e dedicação, pulou etapas e participou de espetáculos importantes. Em abril de 2025, brilhou no palco da Ópera Garnier. No final de junho, foi aprovado no concurso para o corpo de baile da companhia e agora se prepara para estrear na temporada 2025/2026.
Do Maranhão para o mundo
Assim, como resultado de anos de esforço, o bailarino maranhense será contratado em definitivo por uma das companhias mais prestigiadas do mundo. Sua trajetória inspira jovens artistas e reforça o impacto transformador da arte. Marcos retorna à França no fim de agosto para se juntar à companhia no espetáculo Giselle.
Dessa forma, o sucesso de Marcos também celebra o trabalho da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, que já formou centenas de bailarinos profissionais. Ele é mais um exemplo de que sonhos grandes podem nascer em lugares pequenos — e alcançar o mundo.






















































